Amnha depois de hoje

A este tipo existente de formação pessoal e educacional, exemplificado no docente de
Gastronomia, denominamos educação informal.
Concordamos com Gohn (2006) no sentido de considerar que a diferença entre a educação não-formal da informal é que, na primeira, existe intencionalidade de dados sujeitos, em criar ou buscar determinadas qualidades e/ou objetivos. Usualmente se define a educação não-formal por uma ausência, em comparação ao que há na escola (algo que seria nãointencional, não planejado, não estruturado), tomando como único paradigma a educação formal. Observa-se que os dois únicos elementos diferenciadores que têm sido assinalados pelos pesquisadores são relativos à organização e à estrutura do processo de aprendizado. No que se refere à educação informal, esta decorre de processos espontâneos ou naturais, ainda que seja carregada de valores e representações, como é o caso da educação familiar.
Ainda no que se refere à formação docente encontramos também, muitos professores com a formação acadêmica exigida e o desejo de lecionar para a Gastronomia, sobretudo nas disciplinas de gestão do Curso (Gestão Financeira, Gestão da Qualidade, Gestão do
Conhecimento, Gestão de Pessoas, Marketing entre outras), mas que não possuem experiência profissional na área da Gastronomia no Mercado de Trabalho – fator discriminatório entre docentes e discentes no próprio Curso de Gastronomia.
As observações realizadas, até então, neste curso, apontam a informação de que existe uma forte tendência dos próprios coordenadores a privilegiar, em suas grades docentes, os profissionais reconhecidos publicamente através de fama construída e atrelada ao nome do chef de cuisine, associando-o, portanto, à qualidade do Curso e desmistificando a verdadeira função de um curso superior de educação que privilegia formação integral, humana e intelectual na construção do conhecimento.
Para formar estes profissionais, levando em conta o histórico da