Amist
537 palavras
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O filme baseado na história real de negros africanos traficados pelo navio espanhol Amist. Próximo à costa cubana, Siqué consegue se libertar das correntes e com a ajuda de outros africanos, ocupam todo o navio e matam a tripulação, deixando apenas dois espanhóis vivos, para que estes os levassem de volta para África. Os espanhóis temendo por suas vidas quando chegassem em terras africanas, mudaram a rota e direcionaram Amist para os Estados Unidos da América, onde novamente os negros foram aprisionados e tornaram-se também réus em um dos julgamentos mais comoventes sobre a questão da escravidão. Sem conseguirem se comunicar com os africanos, os americanos iniciariam o julgamento embasando-se na morte da tripulação do navio. Porém, a prisão dos negros tornou-se um problema de grandes proporções, envolvendo o tratado dos oceanos entre Estados Unidos e Espanha, onde a coroa espanhola alegava direito de propriedade sobre os escravos, a marinha americana querendo compensar ‘prejuízos’ de combate para justificar a posse do navio e todo seu carregamento, e os dois espanhóis sobreviventes, tentando tirar vantagem da situação, também entraram na luta pela ‘mercadoria’ do navio.Todos alegavam direitos sobre os escravos, além dos muitos movimentos abolicionistas e de direitos humanos que já haviam se formado no país, e que clamavam pela liberdade dos prisioneiros e a reintegração às suas terras de origem. Assim o fez o advogado Roger, que apresentou o inventário da carga do navio que provava a origem dos prisioneiros como sendo de Serra Leoa, e adquiridos através do tráfico de escravos. Foi um passo importante, mas não garantia liberdade aos prisioneiros. No desenrolar do julgamento, fez com que o Poder Executivo designasse um novo juiz para dificultar a ação da defesa.
O advogado precisava provar mais do que apenas a origem dos réus, mas também contar um pouco da história de vida de cada um, por obra de uma sorte muito grande encontra um africano letrado em