Introdução A palavra civilização foi empregue por Henrique Balanche em 1819 e os historiadores do século passaram a usa-la, negando a existência de uma civilização modelo. As civilizações definem-se por um conjunto de caracteres que as diferenciam. De uma maneira geral podemos dizer civilização é o conjunto de conhencimentos, costumes e instituições que integram a sociedade de um povo ou de uma raça. As civilizações fluviais são aquelas que tinham os rios, lagos e mares como as principais fontes de vida e renda das suas populações. E foi junto dos grandes rios, lagos e mares que se desenvolveram as civilizações que deram um novo rumo a historia da humanidade, por vezes chamadas de civilização fluviais, porque foram o factor decisivo para o seu desenvolvimento agrícola. As grandes civilizações fluviais eram economicamente dependente das culturas por sistema de irrigação, contavam com uma população numerosa e em grande parte urbanizada, floresceram nas planícies aluviais formadas pelas enchentes de um ou mais rios grandes. Assim os berços das civilizações chinês, indiana, sumério-babilónico egípcio, etc, foram respectivamente os rios amarelos e azul, indo e Ganges (índia) tigre e Eufrates e Nilo. As planícies aluviais são terrenos baixos e planos junto aos cursos de água e são formados por sedimentos constituído por agírio e área. Estas sociedades criaram civilizações que exerceram uma grande influência na evolução dos povos da agricultura. Desenvolveram estudos de astronomia, de medicina e outras ciência e criaram alfabetos. Artistas, arquitectos, e escritores criaram obras tão maravilhosas que ainda hoje causam admiração. Mas é nesta sociedade que nos vemos surgir também as primeiras sociedades de classes, fortemente hierarquizadas com Estados poderosos que tinham como função principal manter as desigualdades entre os homens favorecendo as classes privilegiadas e reprimindo a maioria do povo. Isto deu-se entre o IV e o II milénios a.n.c.