America Latina
Problemas sociais urbanos
Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.
Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.
Pobreza
O número de latino-americanos em situação de pobreza em 2013 atinge 164 milhões de pessoas (27,9% da população), das quais 68 milhões encontram-se na extrema pobreza ou indigência (11,5% dos habitantes da região), segundo projeções apresentadas nesta quinta-feira (5) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
Seis dos 11 países com informação disponível em 2012 registraram redução em seus níveis de pobreza em relação a 2011. No Brasil, a taxa caiu de 20,9% para 18,6%; na Venezuela, passou de 29,5 % para 23,9%; enquanto no Equador de 35,3% para 32,2%; no Peru, de 27,8% para 25,8%; na Argentina, de 5,7% para 4,3% e na Colômbia, de 34,2% para 32,9% dos habitantes. Na Costa Rica, em El Salvador, no Uruguai e na República Dominicana, os valores mantiveram-se constantes em