Freud

753 palavras 4 páginas
HISTERIA
O termo origina-se do grego, hystéra, que significa útero. Uma antiga teoria sugeria que o útero vagava pelo corpo e a histeria era considerada uma moléstia especificamente feminina, atribuída a uma disfunção uterina.
A histeria é uma psiconeurose cujos conflitos emocionais inconscientes surgem na forma de uma severa dissociação mental ou como sintomas físicos (conversão), independentemente de qualquer patologia orgânica ou estrutural conhecida, quando a ansiedade subjacente é 'convertida' num sintoma físico.
No final do século XIX, Jean Martin Charcot (1825-1893), um eminente neurologista francês, que empregava a hipnose para estudar a histeria, demonstrou que ideias mórbidas podiam produzir manifestações físicas. Seu aluno, o psicólogo francês Pierre Janet (1859-1947), considerou como prioritárias, para o desencadeamento do quadro histérico, muito mais as causas psicológicas do que as físicas.
Posteriormente, Sigmund Freud (1856-1939), em colaboração com Breuer, começou a pesquisar os mecanismos psíquicos da histeria e postulou em sua teoria que essa neurose era causada por lembranças reprimidas, de grande intensidade emocional.
Casos clássicos de histeria, como aqueles frequentemente descritos pelos médicos do século XIX, atualmente são raros e a maioria das psiconeuroses são formas mistas, nas quais os sintomas histéricos podem estar mesclados com outros tipos de distúrbios neuróticos.
Os sintomas sensoriais e motores da histeria são denominados conversão, pois geralmente não seguem as costumeiras inervações do sistema nervoso.
“Os distúrbios sensoriais podem: abranger os sentidos da visão, audição, paladar e olfato; variar desde sensações peculiares até a hipersensibilidade ou anestesia total; causar grande sofrimento com dores agudas, para as quais nenhuma causa orgânica pode ser determinada.
Os distúrbios motores podem incluir uma gama de manifestações, como paralisia total, tremores, tiques, contrações ou convulsões. “Afonia, tosse,

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