Amen
1. E entramos já, e a toda a pressa, no novo ano de 2013! Não a contrarrelógio, por causa da subida dos impostos, mas depressa, e bem, até Belém, porque a alegria da fé, a ardência da esperança e a urgência do amor, não se fazem esperar! Na verdade, logo que os anjos se afastaram, os pastores disseram uns para os outros: “Vamos a Belém, ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer” (cf. Lc 2, 15). E logo depois, “os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém” (Lc.2, 16). Uma curiosidade santa os impelia, desejosos de verem, numa manjedoura, este Menino, de quem o anjo tinha dito que era o Salvador, o Messias, o Senhor, de quem todos estavam à espera. A grande alegria, de que o anjo falara, apoderara-se dos seus corações e dava-lhes asas. Eles seriam os primeiros a poder vê-l’O!
2. No nosso caso, talvez aconteça muito raramente, que nos apressemos pelas coisas de Deus. Hoje, Deus não faz parte das nossas realidades urgentes. As coisas de Deus – assim o pensamos e dizemos – podem esperar. E, todavia, Ele é a realidade mais importante, o Único que, em última análise, é verdadeiramente importante. E quantos cristãos se apressam hoje, quando se trata das coisas de Deus? No entanto, se há algo que mereça pressa, são precisamente as coisas de Deus. Por que motivo, não deveríamos também nós ser tomados pela curiosidade de ver mais de perto e conhecer o que Deus nos disse?!
3. Vamos a Belém! Ao dizermos estas palavras uns aos outros, como fizeram os pastores, pensamos – neste dia Mundial da Paz – não apenas na grande travessia da fé, até junto do Deus vivo, mas também na cidade concreta de Belém. Pensamos nas pessoas que atualmente vivem e sofrem lá. Rezamos para que lá haja paz. Rezamos para que Israelitas e Palestinianos possam conduzir a sua vida na paz do único Deus e na liberdade. E rezamos também pelos países vizinhos – o Líbano, a Síria, o Iraque, etc. – para que lá se consolide a paz.