Ambientes fluviais no Espinhaço Meridional
Os rios são cursos naturais de água doce, na maioria das vezes com canais definidos e fluxos permanente ou sazonal que migra em direção a um oceano, lago ou outro rio.
São um dos principais agentes de processos
exógenos.
Os principais estudos de padrões fluviais classificam a morfologia dos canais em quatro padrões básicos: retilíneo, meandrante, anastosomado e estrelaçado.
Rios Meandrantes
Alta sinuosidade;
Áreas com abundante carga
sedimentar em suspensão;
Arranjo deposicional: canal ativo, canal abandonado, barras de pontais, diques marginais, planícies de inundação.
Rio Amazonas
Rios Retilíneos
Pouco frequentes, geralmente representam trechos ou
segmentos curtos;
Canais controlados por linhas tectônicas (falhamentos, fraturas, faixas de cisalhamento);
Canais limitados por cordões arenosos em planícies deltaicas; Mesmo o canal sendo retilíneo, ele pode apresentar feições de canais sinuosos, porque seu talvegue não segue uma linha reta;
Trecho retilíneo no Rio Madeira
Rios Anastosomados
Rede de canais interconectados;
Relativamente profundos e estreitos, retilíneos a
sinuosos, em locais de baixo gradiente;
Os canais são caracterizados por arenitos grossos e conglomerados e a planície de inundação, por lamitos.
Trecho anastomosado do rio
Waimakariri, na Nova Zelândia
Rios Entrelaçados (Braided)
Grande volume de carga de fundo;
Ramificações ou múltiplos canais separados por
barras arenosas, muitas vezes ilhas assimétricas;
O perfil transversal do canal é largo e raso;
Arranjo deposicional marcado pela presença de sedimentos grossos, barras transversais e longitudinais e um complexo de planícies arenosas.
Rio General Carrera – Patagônia Chile
Formações do Espinhaço
Meridional que apresenta ambiente deposicional fluvial Leques aluviais constituídos por camadas métricas de
conglomerados clasto-suportados em sua maioria blocos