Ambiente dos Negócios no Brasil
A pobreza (percentual de pessoas vivendo com US$ 2.5 diários) caiu substancialmente, de 26.7% da população em 2003 para 12.6% em 2011. A extrema pobreza (pessoas vivendo com US$ 1,25 por dia) também diminuiu: de 11.2% em 2003 para 5.4% em 2011.
Entre 2001 e 2011, a taxa de crescimento da renda dos 40% mais pobres foi de 6.2% ao ano. Isso permitiu que a desigualdade de renda (medida pelo coeficiente de Gini), chegasse a 0.519 em 2011. Esse foi o índice mais baixo em 50 anos.
Apesar dessas conquistas, a desigualdade se mantém em níveis relativamente altos para um país considerado de renda média. Depois de ter alcançado a cobertura universal na educação primária, o Brasil agora luta para melhorar a qualidade e os resultados do sistema, em especial nos níveis básico e secundário.
A economia brasileira está se recuperando gradualmente de uma desaceleração que começou no segundo semestre de 2011. O crescimento do PIB caiu de 7,5% em 2010 para 2,7% em 2011 e apenas 0,9% em 2012. A produção industrial e a demanda por investimentos foram afetadas desproporcionalmente.
Esta desaceleração foi motivada tanto por fatores internos quanto externos. Uma política fiscal e monetária mais austera com o intuito de frear o superaquecimento da economia levou ao enfraquecimento da demanda doméstica. Por outro lado, a demanda externa se deteriorou num cenário de prolongado enfraquecimento e incerteza nas economias desenvolvidas, além da desaceleração das principais economias emergentes, como a China.
Dados de 2013 sugerem que a retomada da economia permanece gradual e desigual entre os setores. O Brasil promoveu ajustes