Ambiente dos negócios no brasil
Pode-se verificar também, que o dito “progresso e desenvolvimento” tão apregoado e prometidos pela sociedade científica cartesiana, que fazia promessas de uma vida mais feliz, uma felicidade permanente, e um tempo para as relações lúdicas e prazerosas entre os seres humanos, não se confirmou nem houve ampliação tão pouco da criatividade, da liberdade e da autonomia dos seres humanos, pois tudo correge em si, também o antagônico e o contraditório como diz Herbert Marcuse no texto, a individualidade do homem é a também a fonte de sua aflição natural.
Pois são grandes as ambivalências que o homem traz consigo e se ele traz a marca da felicidade, traz também a da aflição, do prazer e da dor, da dominação e da dependência, estas ambivalências não permitiram a supressão do “cativeiro da humanidade”, mesmo diante dos horrores cotidianos que nosso planeta vem presenciando.
Portanto, não se trataria de restaurar a concorrida discussão entre antigo e moderno, ou entre apocalípticos e integrados, mas de propor uma politica de civilizações que redefina a vida em comum, entendendo o Sapiens como meio, fim, objeto e sujeito da politica.
Se a divisão entre a cultura científica e a das humanidades permanece intocada até os dias de hoje, produto de uma visão cartesiana e netuniana que se constituí em paradigma do mundo Ocidental, se estas duas culturas não se intercomunicam, cada uma vivendo dos escombros da outra, urge que repense este proceder, pois como nos coloca no texto Charles Snow que alertou os efeitos deletérios desta incomunicabilidade, afirmou que: “quando estes dois sentidos se desenvolvem separados, nenhuma sociedade é capaz de pensar com sabedoria.