ambientalismo
De acordo com o sociólogo espanhol Manuel Castells, “todas as formas de comportamento coletivo que visam corrigir formas destrutivas de relacionamento entre o ser humano e o ambiente natural” é considerado uma forma de Ambientalismo.
As origens desse movimento se encontram nos anos 1960 em países desenvolvidos e industrializados, como EUA, Inglaterra e Alemanha. Por terem uma sociedade avançada, sem se preocuparem com assuntos como saúde, desemprego, educação e etc., passam a se dedicar a problemas ambientais como poluição e esgotamento de recursos naturais.
Nos anos de 1970, o Ambientalismo incorpora problemas sociais referentes ao terceiro mundo, buscando soluções corretas para países em desenvolvimento.
No Brasil, o Ambientalismo é influenciado por experiências internacionais. Nos anos 1980, o primeiro mais famoso caso foi o Movimento dos Seringueiros no Acre, liderado por Chico Mendes.
A expansão do movimento ambientalista ocorreu na cidade do RJ, com a Rio-92.
Também conhecida como Cúpula da Terra ou Eco-92, ela reuniu mais de 100 chefes de Estado para debater formas de desenvolvimento sustentável, um conceito relativamente novo à época.
As bases para a conferência de 1992 já eram discutidas desde 1972, quando a ONU organizou uma conferência em Estocolmo, na Suécia. A Rio-92 teve tanta visibilidade e adesão de países que a reunião seguinte, em Joanesburgo, na África do Sul, foi apelidada de Rio+10. Entre 13 e 22 de junho de 2012 houve a Rio+20. O objetivo do encontro foi verificar se houve avanços em relação às cúpulas anteriores e o que ainda precisa ser feito para que os países sejam, de fato, sustentáveis.
CLIMA
A preocupação com o aquecimento global vem desde os anos 70, mas foi intensificada na Eco-92. A qualidade do ar também foi discutida. Os debates foram base, inclusive, para a criação, em 1997, do Protocolo de Kyoto, resolução de vários países que visa reduzir as emissões de gases causadores do efeito