Nas últimas décadas, a Amazônia vem passando por um grande processo de transformação, marcado pelo aumento de sua relação econômica com as demais regiões do país e também por sua maior inserção internacional, que define uma nova dinâmica populacional, econômica e, consequentemente, ambiental para a região. Embora a economia da Amazônia seja, em certos aspectos, pouco expressiva diante da de outras regiões brasileiras, ela é diversificada e bastante diferenciada entre seus estados. De forma geral, ela é baseada na agropecuária (principalmente na extração de madeira, pecuária e agricultura), na mineração (em especial, de ferro e bauxita), etc. Na década de 90, o mundo desperta para o ambientalismo e a Amazônia passa a ser o foco, a responsabilidade por ela era difundida como sendo de todos os amazônidas e de cada cidadão do mundo. As pressões externas cresceram para evitar a progressão do desmatamento. O mundo via que cada hectare de floresta destruída correspondia à destruição de uma parte da história evolutiva de grupos de plantas e animais que podem ser de grande relevância para o futuro da própria humanidade. A comunidade científica, entretanto, tem consciência da questão muito antes desse "grito de socorro" do mundo. Há uma mistura de interesse científico e econômico, difícil de separar.É preciso estimular a interação nacional, reduzir as distâncias internas. A etapa atual de desenvolvimento da Amazônia é marcada pelo estímulo de mercado, em que é indiscutível a importância dos madeireiros, dos pecuaristas e dos agricultores, esses últimos, principalmente, pelo cultivo da soja. O Estado ainda detém o controle do território, no entanto, ao contrário das décadas anteriores, em que o governo definia o uso da terra, são as empresas que atualmente o determinam. A somatória de todos esses agentes que especificam o uso do solo traduz-se no avanço do desenvolvimento da região e, consequentemente, na progressão do desmatamento. No entanto, o