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A variação linguística na escola
Dilian Santos Vilela
Mestrado em Ciências da Educação
Universidade Del Mar
Resumo
Há muito tempo, vem-se discutindo o ensino da língua portuguesa nas escolas. A insistência em ensinar apenas a gramática normativa com único aspecto da língua, traz prejuízos aos alunos. È preciso reconhecer que as crianças,, ao chegarem a escola, já possuem uma gramática internalizada, uma gramática natural processada a partir de suas próprias experiências lingüísticas. Sabe-se, também, que a criança não é uma “tabula rasa”, desprovida de conhecimento. A experiência de mundo trazida pelo individuo faz parte da construção do conhecimento. Palavras – chaves: Linguagem na escola; A lingüística e suas influencias; Variações linguisticas. 1.Introdução Deste os anos setenta, a lingüística passou a fazer parte do currículo dos cursos de letras, oferecendo condições adequadas para uma reflexão critica sobre a natureza variada da língua entre os futuros professores. Desse modo, os professores passaram a ter condições de orientar sua pratica em sala de aula dentro dos critérios científicos. Contudo, essa pratica não se efetivou completamente por conta das metodologias e aplicações da lingüística que foi pouco explorada nos livros didáticos utilizados nas escolas, não atendendo às expectativas. Portanto, os professores devem estar munidos com instrumentos teóricos que possibilitem a auto-reflexão de sua ação pedagógica, definindo as expectativas de comunicação de alunos e professores em um ambiente tradicionalmente limitado no que diz respeito às praticas sociolingüísticas.
2. Linguagem na escola Quando a criança ingressa na escola, traz consigo expectativas: quer aprender a ler! Quer conhecer um mundo novo através de leitura, ter amigos e novos interesses, espera ser bem recebida, imagina-se crescida e capaz. Porem a discriminação acontece quando a criança fala.