Alto Forno
Durante todo o período medieval fora o setor agrícola o verdadeiro motor da economia. Apenas no final do período o comércio suplantou a exclusividade do anterior. Durante o século XV também se assistiu a um esforço de melhoramento das técnicas com algumas invenções que contribuíram para um impulso posterior na produção industrial.
Historia:
Os grandes setores da indústria dos séculos XV, XVI e XVII ,numeram-se facilmente: o mineiro, o metalúrgico e o têxtil. O fenômeno mais importante para o século XVI foi a expansão do alto-forno. Nisto, inclui-se a produção de ferro. A produção do ferro e suas ligas começou na pré-história e cresceu muito a partir de 1750, quando teve início a era da industrialização. Atualmente o processo siderúrgico começa, pela produção do gusa, nos chamados altos-fornos.
Os alto-fornos mais antigos conhecidos foram construídos na China da dinastia Han, no Século I a.C. Os fornos primitivos possuíam paredes de barro com grande quantidade de minerais fosfóricos.
Enquanto se acreditava por muito tempo que os chineses haviam desenvolvido o método de derretimento do ferro. Em pesquisa mas recente, aponta a data dos primeiros artefatos de fundição entre os séculos IV e V a.C., mas também cogita de evidências de que o uso dos fornos de fundição tenha se difundido para o ocidente. Acredita-se que os alto-fornos primitivos teriam se evoluído a partir dos fornos para derretimento do bronze.
O ferro foi fundido pelos gregos, celtas, romanos e cartagineses da Antiguidade. Foram encontrados vestígios variados na França. Materiais encontrados na atual Tunísia sugerem seu uso por ali, como também na Antióquia .
Como são:
Trata-se de uma estrutura cilíndrica, de grande altura, que compreende essencialmente uma fundação e o forno propriamente dito. Esta, por sua vez, é constituída de três partes essenciais: cadinho, rampa e cuba.
Cuba: A cuba, também de forma tronco-cônica, tem a seção menor voltada para cima, no topo ou goela.