Alteridade

Lucas Meira da Silva
Psicologia 2º período diurno

Alteridade

Alteridade sendo a capacidade de apreender o outro na plenitude de sua dignidade, seus direitos e suas diferenças, compreendo que a falta da mesma é algo muito explicito em meio a sociedade. Sendo que no Brasil a alteridade é quase extinta, sendo um pais que o bem finito tem um valor mais alto do que a ética, moral e dignidade, sendo assim, o homem deixa de ver o outro como semelhante e passa a enxerga-lo como mercadoria, mão de obra. E esse tipo de visão é impostas ao sujeito desde os primeiros contatos com a sociedade fazendo com que os conhecimentos pessoais muitas vezes vindo do senso comum, atividades diárias e até cultura sejam deixados de lado, diminuídos, pois não tem peso ou valor algum perante a sociedade das becas e diplomas.
Com o passar dos anos estamos perdendo cada vez mais nossa “humanidade” deixando de olhar para o próximo e principalmente para nós mesmos, não medimos nossas ações e nem pensamos em quem estamos atingindo, sempre buscando nossas próprias realizações muitas vezes impostas por um estilo de vida artificial que a princípio nunca tinha sido nosso verdadeiro objetivo, o outro perde a importância tanto como suas opiniões e idéias.
Perdemos na memória como tratar o sujeito como sujeito e não objeto, não classificando isso como quem deve ser considerado sujeito-igual pela sua classe social ou grau de escolaridade, mas sim pelo simples fato de ser humano. Essa cultura marcada pela falta de alteridade não é algo exclusivo do Brasil, esse grau de classificação esta presente no mundo todo, cada vez mais se perdendo a humanidade do próprio ser humano.
Muitas destas situações e inúmeras outras causadas pelo convívio social ou falta dele seriam eliminadas se executássemos o conceito primordial de “sociedade”, que vem do latim societas que significa “associação amistosa com outros”, que deve zelar pelo bem estar de todos.