Alta Idade M Dia

Alta Idade Média (476-1000)

Ela iniciou com a invasão, ocupação e assentamento dos bárbaros que se tratavam de povos germânicos como francos, visigodos, suevo, ostrogodos, lombardos, algo-saxões em diversas regiões européias, o que acabou resultando em vários reinos.
Com isso as cidades foram desaparecendo e a maioria da população era composta por camponeses dominados pelos proprietários da terra e viviam em más condições com períodos de fome e ataques dos povos inimigos.
A produção agrícola era pouca, apenas servia para o sustento dos senhores, não destinando nada ao mercado. Isso acarretou na baixa circulação de moedas, o que obrigava os camponeses a utilizarem o sistema de trocas de mercadorias para adquirir os produtos necessários.

A atividade comercial realizada com moedas não desapareceu por completo, mas restringiu-se à compra de artigos de luxo pela aristocracia. Por isso as cidades foram perdendo a sua importância, e muitas delas foram abandonadas.

Os bárbaros que invadiram e conquistaram a parte ocidental do Império Romano eram os Germânicos, que viviam em um estágio de civilização bem inferior, em relação aos romanos. Eles não tinham uma comunidade estruturada pelo Estado; viviam em grupos tribais constituídos pela família e as decisões importantes eles definiam com a Assembleia de Guerreiros que era chefiada por um rei que eles indicavam.
Os bárbaros eram formados pelos nobres, que tinham posse de grandes terras; homens-livres, que tinham pequenas propriedades; e homens não-livres, prisioneiros de guerra que viviam como escravos.

As invasões desses povos foi de grande importância para que acontecesse uma crise no Império Romano. Primeiramente pelo intercâmbio cultural que isso desencadeava, trazendo influências estrangeiras para dentro do Império do Romano. Fato que se comprova na Idade Média quando há uma mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.
O contato entre Roma e os bárbaros, a princípio, ocorreu de forma pacífica até