Alphonsus de Guimaraens
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inadaptação ao mundo.
Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina, que é considerada um anjo, ou um ser celestial. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista.
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Traduziu também poetas como Stephane Mallarmé Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".
Sua poesia é quase toda voltada para o tema da Morte da Mulher amada.
Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior (terminado em sete sílabas métricas).
Biografia[editar | editar código-fonte]
Filho de Albino da Costa Guimarães, comerciante nascido em Cepães, Braga, Portugal, e de Francisca de Paula Guimarães Alvim, sobrinha do poeta Bernardo Guimarães. Portanto, Alphonsus de Guimaraens era sobrinho-neto de Bernardo.
Matriculou-se em 1887 na Faculdade de Engenharia. Perdeu prematuramente (1889) p rima e noiva Constança, filha de Bernardo Guimarães, o que o abalou moral e fisicamente. A maioria dos analistas literários apo
Foi, em 1890, para São Paulo, onde ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, compondo a turma 64, que colou grau em 18951 . Em São Paulo, colaborou na