Alpargatas
A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.
De acordo com essas abordagens teóricas a Teoria da contingência (tecnologia e ambiente) é o modo de como adequar o comportamento do líder às circunstâncias da situação, tendo como fatores valores, experiências, expectativas dos líderes; maturidade; expectativas dos liderados; tipo de trabalho; cultura organizacional, expectativas superiores e pra este caso foi a melhor, pois o modelo de comportamento da liderança da Alpargatas se apresentava com alto grau de orientação para a tarefa e baixo para o relacionamento, ou seja, focado na Direção, com a preocupação voltada principalmente para a produção, em detrimento do interesse pelas expectativas dos funcionários. Esse modelo de liderança se apresentaria eficaz para subordinados com baixo nível de prontidão, mas, para níveis moderado e alto, ele não é adequado. Daí o alto de grau de desmotivação que existia entre os funcionários.
Em relação aos distribuidores e consumidores, a cultura da organização era a mesma, valorizando suas fábricas (produção), em detrimento dos stakeholders (relacionamentos).
Os líderes da Alpargatas, assim como os funcionários mais antigos, por ocasião da implementação da nova gestão por Fernando Tigre, reagiu negativamente, não aceitando as mudanças, e 60% dos funcionários do alto escalão abandonou a empresa, o que demonstra o