Almeida Garrett
Seu nome completo é João Batista da Silva
Leitão, nasceu no Porto, em 4 de Fevereiro de
1799 e faleceu em Lisboa em 9 de Dezembro de 1854. É filho de Antônio Bernardo da Silva
Garret e Ana Augusta de Almeida Leitão
Garret foi um importante poeta e romancista português do século XIX. É considerado um dos mais importantes escritores do romantismo português.
Teve intensa atuação na vida política, com idéais liberais, lutou contra o absolutismo e foi exilado mais de uma vez. Como muitos escritores, utilizou o jornalismo para transmitir suas idéias.
O autor foi importante para o teatro português, participando de forma política e como dramaturgo. A construção do Teatro Nacional de D. Maria II, na época Teatro Normal, assim como a fundação do Conservatório de Arte
Dramática, foi sugestão de Garret.
O escritor foi responsável pelas primeiras obras do romantismo português. Com textos de temática patriótica, Almeida Garret ficou mais conhecido pelo trabalho na poesia e no teatro. É possível encontrar uma mistura de estilos, já que o autor apresenta obras de teor clássico e outras populares. Em certas obras, o narrador se comunica com o leitor, essa característica foi vista anos depois nos livros do escritor brasileiro
Machado de Assis.
Entre as principais obras do autor romântico estão: “Camões”, “Viagens na minha terra”, “O auto de Gil Vicente” e “Dona Branca”.
A obra Camões de Garret foi considerada o marco introdutório do Romantismo em Portugal, publicada em Paris em 1825, é fortemente marcada com traços da tradição clássica, como formalismo, vocabulário culto, racionalismo, contenção de emoções. A inovação pela qual ela é responsável consiste muito mais na abordagem do tema – a vida de Camões, suas aventuras e seu sofrimento – do que na renovação da linguagem.
Só entre 1825 e 1880 a obra teve sete edições, sem contar com as edições brasileiras e apócrifas.
Páginas: A obra possui 177 páginas
Exerto:
«À foz do Tejo - ao Tejo, ó deusa, ao Tejo;