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Modelo orientado à atomização de resultados
O modelo atomizado se diferencia do matricial porque sua proposta não inclui uma organização vertical paralela predominante. Obviamente, na maior parte dos casos haverá alguma orientação estratégica e de alto nível, provavelmente bastante autocrática, para determinar a formação da estrutura que, de outro lado, não é fixa ao longo do tempo.
O modelo é praticado em muitas organizações como uma forma paralela que, em certos nichos, tem predominância sobre as outras formas organizacionais. Por exemplo, quando uma empresa implanta um sistema de informações integrado, toda a condução dessa implantação acaba por se orientar para um modelo atomizado, em que os envolvidos não respondem mais a uma estrutura vertical, ainda que esta estrutura seja predominante no restante da organização.
Os átomos organizacionais têm um alto grau de autonomia e operam de forma bastante independente do restante da organização. Há, na empresa, uma clara percepção desses grupos de trabalho, ainda que não se saiba ao certo quais são seus limites de atuação e responsabilidades.
Modelos organizacionais altamente flexíveis: por que a demanda é tão grande hoje?
Uma das transformações mais profundas pelas quais as organizações estão passando é a mudança do paradigma da estrutura orientada a processos pré-estabelecidos para a necessidade de estruturas orgânicas, adaptativas a processos também orgânicos, que se alteram continuamente para atender a novas demandas e a mudanças no corpo de conhecimentos