alienação e ideologia

19/08/2013
Cultura (sentido antropológico) – somos todos seres culturais, produtores de obras materiais e de pensamentos. O que se produz para construir sua existência e atender a suas necessidades e desejos.
Cultura (sentido restrito) – produção intelectual das artes, das letras e outras manifestações intelectuais, lembrando que nem sempre estão igualmente disponíveis a todos.
Cultura dentro do conceito antropológico é o conjunto de símbolos elaborados por um determinado tempo e lugar, capacidade que inclui todas as formas de agir, pensar, desejar, exprimir sentimentos.
O existir humano não é natural, mas cultural; já, a atividade dos animais é determinada por condições biológicas que lhe permitem adaptar-se ao meio em que vivem, sem liberdade para agir em discrepância com a sua própria natureza, razão pela qual o comportamento de cada espécie animal é sempre idêntico. O animal não domina o tempo, não faz história, porque seu ato não se esgota no momento em que ele o executa. O gesto não tem sequência no tempo e, portanto, não adquire o significado de uma experiência propriamente dita. (Macaco ao buscar uma vara para alcançar um cacho de bananas). Ermitão – a própria recusa de se comunicar evidencia um modo de comunicação.
Entende-se liberdade não como algo que é dado, mas como a capacidade humana de compreender o mundo, projetar mudanças e realizar projetos. Se por um lado sempre há necessidade de um ponto de partida para que cada um possa se compreender, e esse solo é a herança social, por outro o ser humano exige a superação daquilo que ele herda, numa constante recriação da cultura.

Agora, dentro do entendimento de cultura no sentido restrito, vemos pessoas que se ocupam com diferentes formas de expressão, como o filósofo, o artista, o cientista, o escritor, etc..
O verdadeiro entendimento de pessoa “culta” é aquele que se diz da pessoa que domina os vários códigos das manifestações artísticas e sabe atribuir valores e significados mais profundos às