Alienação e ideologia
Introdução
A cultura pode ser contaminada por modos perversos que a desviam do processo de humanização. Estes são a alienação e a ideologia, cujos riscos refletem nas definições dos objetivos de uma educação focada na emancipação humana. O trabalho entendido no amplo sentido de atividade prática e teórica, é uma condição para a instauração do mundo da cultura, mas, se as relações de poder não fazem democráticas, persiste a cultura da dominação, com nítidos prejuízos para a equitativa repartição dos bens, sociais, sobretudo a educação.
I. Alienação
Alienação é uma forma de tirar a identidade das pessoas. Uma pessoa alienada é aquela que age sem saber das coisas. É uma pessoa que vive mas não dá importância para o que se passa no mundo. Que não luta pelos seus ideais e que se submete a qualquer coisa. A Alienação é a cegueira da consciência. Sendo assim, toda e qualquer Ideologia apresentada é válida. Uma sociedade alienada é uma sociedade em estado de anomia (sem nome). A alienação se caracteriza pela falta de capacidade do individuo conseguir pensar por si só, ele não se reconhece enquanto ser e se torna ‘escravo’ de uma realidade que o condiciona a viver sem razões individuais. A sociedade humana hoje se mostra tomada pela ‘doença do possuir’, as mídias, todas as formas de comunicação, cospem produtos e vendem ideias absurdas para a população, que, durante décadas sofrendo um processo de cegueira da consciência, não consegue identificar nem separar seus gostos reais dos gostos fabricados e oferecidos. “Pensar cansa”. Esta frase representa a ideia central da alienação, cujo objetivo é fabricar pensamentos que atendam ao interesse particular de certa parcela da sociedade, a menor e dominante, e