Aliança estratégica nokia gradiente
A aliança estratégica teve início em 1993, com um acordo firmado entre as duas empresas em que a Nokia transferiu sua tecnologia de produção de celulares para a Gradiente, caracterizando uma aliança sem participação acionária. Tal aliança se consolidou com a criação de uma joint venture em 1997, surgindo uma empresa denominada NGI. Abaixo, separamos os interesses e participações dos membros envolvidos:
Definição estratégica: A Nokia visava o ingresso ao mercado brasileiro, usufruindo da rede de distribuição, potencial da marca e conhecimento local da Gradiente. Por sua vez, esta última passou a ter acesso à tecnologia de produção de celulares.
Negociação e definição de projeto: Na 1º etapa, coube a Nokia a transferência de tecnologia para Gradiente, que passou a colocá-la em prática para a produção.
A seguir, ocorreu a criação da nova empresa GSI, onde a Nokia detinha 51% das ações, enquanto 49% cabia à Gradiente.
Por fim, a Nokia passou a fornecer produtos para a Gradiente em regime de OEM (produtos fornecidos para outras empresas que por sua vez o transformarão para repassá-lo ao consumidor final) por um prazo determinado.
Na fase de implementação e execução, a Nokia disponibilizou os recursos tecnológicos, bem como o treinamento de funcionários, enquanto a Gradiente disponibilizou a mão de obra e um investimento de US$ de 10 milhões na expansão e modernização de sua fábrica de celulares em Manaus.
Na fase final da aliança a Nokia comprou a participação da Gradiente na NGI por US$ 415 milhões.
Numa visão geral, a Nokia teve crescimento no seu faturamento e lucro de 99 para 2000, que não continuariam crescendo posteriormente em função de fatores alheios à aliança. Com a joint venture, a Nokia aumentou rapidamente sua participação no mercado, e obteve ganhos ao incorporar uma nova empresa criando uma base para a produção e comercialização de celulares no Brasil.
Depois do anúncio da compra da parte em que a