Algumas notas sobre o sapato feminino burgues

Resenha – artigo revista Indumenta
Professor: Antonio Fernandes
Disciplina: História da Indumentária II
Aluno: Priscila Gouthier

Algumas notas sobre o sapato feminino burguês (1860 – 1900)
Através da revista Moda Elegante

O referido artigo traz notas sobre a história do calçado espanhol no último terço do século XIX, notadamente sobre os tipos, formas, enfeites, acessórios e estilo.
As referencias sobre os calçados femininos pode ser facilmente encontrada na literatura e até mesmo nas obras de arte, porem, o mesmo não é verdade para a evolução dos sapatos burgueses nas revistas de moda femininas e em livros de etiqueta. As razões para esta diferença são pouco conhecidas, talvez porque as saias longas cobrissem os sapatos, os deixando em segundo plano.
O autor aponta três possibilidades para tal fenômeno. Uma das possibilidades foi que durante este período, houve momentos em que os sapatos ganharam mais destaque, ou seja, quando as saias de uso diário ficaram mais curtas. Por outro lado, os sapatos eram peças mais duradouras e não mudavam com freqüência, sendo desnecessário mostrar constantes transformações, pois estas não ocorriam. E por ultimo, as conotações eróticas e sensuais que os sapatos carregavam poderiam justificar a modéstia na exibição dos mesmos. Apesar desta dificuldade inicial é possível encontrar vestígios dos sapatos em revistas de moda e perceber a sua evolução.
Não obstante, há diversas contradições sobre os calçados. Muitas vezes eram levados em conta o modelo dos sapatos, e outras o estilo e a forma. De acordo com as referencias da época, devem ter existido três modelos básicos: sapatos para o dia, para passeio e para a noite. Sendo que um sapato influenciou o outro. Um elemento que variou em todos os modelos foi a ponta dos sapatos que se adequava a moda do ano.
O primeiro modelo foi o sapato “inglês” que foi o percussor dos sapatos desportivos. O segundo foi o sapato “barretas”, bastante versátil, que servia tanto para o dia