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A história começa com Frida ainda adolescente, em 1925, quando ela e seu namorado espionavam o famoso muralista Diego Rivera enquanto ele desenhava uma modelo. Ao voltar para casa, um acidente de ônibus mudou sua vida: ela foi encontrada seminua entre os destroços, coberta de sangue e pó-de-ouro, empalada por uma barra de metal, que entrou por sua coxa esquerda e saiu por sua vagina, o que causou um ferimento profundo. Mas Frida lutou contra a dor com uma natureza transgressora.
Com a ajuda de seus pais, Kalho obteve os tratamentos devidos, assim como apoio por parte deles, ressaltando que isso é um elemento fundamental para que todo indivíduo portador de alguma deficiência seja incluído na sociedade. E assim essas pessoas se sentirão amparadas e poderão demonstrar o quanto são capazes e talentosas. No caso de Frida, seus traumas da coluna vertebral são expressos por meio de suas pinturas e expostas à sociedade, mostrando, dessa maneira, que ela podia realizar funções e ocupar lugares, partilhando aos outros um novo olhar como modelo principal: o dela mesmo. Os seus quadros retratam o sofrimento aliado a um lirismo e exotismo perturbador. Ela pintava autorretratos e debatia arduamente o papel da arte na sociedade. Apresenta uma versão feminina do movimento surrealista. E até impulsionou, junto com André Breton, o movimento na construção do Manifesto pela Arte. Destaca-se, então, que para o deficiente, com o apoio da família, é possível quebrar preconceitos e ter direito ao que é