Alfabeto Latino

23 LETRAS
ABCDEFGHIKLMNOPQRSTVXYZ
Y e Z não figuravam inicialmente no antigo alfabeto latino. Foram incorporadas pala influência do helenismo.
As letras j e v não existiam na época clássica. Elas foram difundidas na Renascença por Pierre
La Ramée, sendo, por isso, chamadas de letras ramistas.
I/i como em: idem/Idem; iudex/Iudex;
V/u como em: urbs/Vrbs; Vox/uox;
Vogais: são pronunciadas como em português, mas podem ser breves (pronunciadas em uma unidade de tempo) ou longas (pronunciadas em duas unidades de tempo).
Breves: Indicadas por uma (ᵕ) braquia.
Longas: Indicadas por um (‐) mácron.
Romānus (Romanus)
Romŭlus (Romulus)
Rotundus (Rotundus)
- (ĕ) e (ŏ) são sempre abertas.
- (ē) e (ō) são sempre fechadas.
Y (como u em francês)
Ditongos:
Na época clássica, os mais comuns eram: (ae) e (au). Ex caelum.
Também: (oe), (eu) e (ui). Ex: amoenus.
Consoantes:
As consoantes b, d, f, k, p, q, t são pronunciadas como em português.
C – sempre oclusiva velar como em casa, mesmo antes de (e) ou (i).
G - sempre oclusiva velar como em gato, mesmo antes de (e) ou (i).
H–
Inicial deve ser levemente aspirado: homo.
Entre vogais não é pronunciado: nihil.
L – não se vocaliza em final de sílaba: animal.
M – Nunca é mero sinal de nasalização. É sempre levemente pronunciado quando em final de sílaba: hominem.
N – Também nunca é mero sinal de nasalização: nomen.
R – Produzido pelas vibrações da ponta da língua (littera canina): Romulus.
S – sempre surdo, mesmo quando intervocálico: silua; asinus.
X – Letra dúplice = (cs): felix.
Z – Letra dúplice = (dz) ou como nosso (z).
Fonte: FARIA, Ernesto. Gramática Superior da Língua Latina.