ALFABETIZANDO E LETRANDO ATRAVÉS DE TEXTO

3 ALFABETIZAR

A alfabetização não é mais vista como sendo o ensino de um sistema gráfico que equivale a sons. Um aspecto que tem que ser considerado nessa nova perspectiva e que a relação da escrita com a oralidade não é uma relação de dependência da primeira com a segunda, mas e antes uma relação de interdependência, isto é os dois sistemas andam juntos e tem distintamente e ao mesmo tempo uma única função social: a do entendimento do que se está lendo.
O que vemos hoje, quando um aluno chega nas séries iniciais na escola são dados alarmantes diante dos obstáculos diante das dificuldades tidas por eles principalmente no que diz respeito a leitura e escrita e sua não familiaridade com as mesmas. Essas dificuldades apesar de corriqueiras, se difunde em outras, como interpretação de textos, ditado, cópia entre outras que numa linguagem atual nos lembra às técnicas de redação. Sabemos que cada educando tenha dificuldades e até bloqueios no que tem relação com o escrever e o ler e através disso expressar suas emoções, anseios e o seus pensamentos. Dessa forma o educador necessita de uma maior atenção para poder auxiliar na resolução destes problemas, sabendo que essa fase inicial é sempre difícil e que tudo que a criança ver e ouve é absorvido incorporando nela valores que será levado para toda a vida.

O fato de estar alfabetizado na escola não assegura que o aluno esteja alfabetizado/letrado para a vida e para o mundo, estar alfabetizado pressupõe muito mais que saber ler e escrever. São considerados “analfabetos funcionais” os que conseguem ler e escrever um bilhete simples e têm menos que quatro anos de escolarização. (Simonetti, 2005, p.15).

Com base no pensamento da autora acima entende-se que a alfabetização não pode se restringir ao domínio de determinadas ferramentas de mediação, mas desenvolver a habilidade de ler e de escrever criticamente, pois a leitura e a escrita