Alexandria
Filme Alexandria
Centro universitário claretiano
POLO: Campinas
ANO: 2014
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Filme: Alexandria
Foi durante a república que Roma passa de uma cidade-estado a capital de um grande império. No inicio, conforme defendido por alguns autores, sua expansão ocorre por conta da defesa da capital, portanto passará da posição de contra ataque à conquista de regiões vizinhas.
Neste progresso inicia-se o expansionismo romano, conquistando toda a península itálica e locais já dominados pelos os povos gregos.
Suas terras eram pouco férteis e seu modo de produção escravista, contando com uma população de 40.000 homens. No cultivo da terra e nas atividades serviçais. (Mendes, 1998).
Todavia, as guerras púnicas contra o império cartaginês, dá aos romanos o domínio total do Mediterrâneo (mare nostrum) proporcionado poderes políticos e econômicos. (Norberto Luiz Guarinello, 1994).
É neste contexto que a grande obra cinematográfica, Alexandria, apresenta a história de Hipátia, uma professora de filosofia, matemática e astronomia. A única personagem feminina do filme. Sua posição perante a sociedade antiga é polêmica e Hipátia uma mulher muito a frente do seu tempo, pois convive em um ambiente predominantemente masculino, onde cristãos, judeus e pagãos coexistiam.
O cristianismo já era a religião oficial do império romano no século 4, a liberdade de culto foi promulgada pelo Édito de Milão em 313. A obra retrata a oposição dos cristãos, tornando sua doutrina de intolerada a intolerantes. Provocando um genocídio contra, primeiramente, de pagãos e posteriormente dos povos judeus.
É importante ressaltar como palco dos acontecimentos a Biblioteca de
Alexandria, centro do saber e de culto da cultura greco-romana. Espaço que reuniam eruditos, escravos, mestres e discípulos da cultura clássica da antiguidade. O longa metragem tem o Egito como o campo de guerras e mortes provocada pela crise do império romano que