Alerta Sarampo 2015 Rev
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
“PROF. ALEXANDRE VRANJAC”
DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA
ALERTA SARAMPO
ATENÇÃO AOS VIAJANTES, EVENTOS DE MASSA E RETORNO DAS FÉRIAS DE
VERÃO
Atualização Epidemiológica Fevereiro de 2015
O estado de São Paulo não apresenta circulação endêmica do vírus do sarampo desde 2000, mas a doença continua ocorrendo em diferentes regiões do mundo e do
Brasil.
Doença viral altamente transmissível, o sarampo é transmitido de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou espirrar. O vírus pode ser transmitido cerca de cinco dias antes a cinco dias após a erupção cutânea.
Em 2015, países da Europa (Bósnia-Herzegovina, Sérvia), Ásia (China), África
(Sudão), Oceania (Papua Nova Guiné) e das Américas registram casos de sarampo.
Na Alemanha, 153 casos da doença foram registrados em janeiro de 2015 entre escolares de Berlim (1).
Até a SE (Semana Epidemiológica) 04/2015, os Estados Unidos registraram 102 casos em 14 estados, 92% deles relacionados a um surto iniciado em dezembro de
2014, entre funcionários e visitantes de popular parque turístico no estado da
Califórnia. Este surto inclui ainda um caso confirmado no México (2,3). Segundo a
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o genótipo do sarampo identificado neste surto é o B3.
O Brasil, em 2014, apresentou número recorde de casos confirmados de sarampo:
730, sendo que 696 registrados no Ceará, 27 em Pernambuco, sete em São Paulo e três casos de sarampo e um de rubéola no Rio de Janeiro.
O surto no Ceará teve início em dezembro de 2013 e, em 2015, até a Semana
Epidemiológica (SE) 04, que termina em 31 de janeiro de 2015, contabilizou 21 casos
(4,5).
Em 2014, sete casos de sarampo foram confirmados no estado de São Paulo, nos
Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE),– Santo André (um caso),– Campinas (um caso) e no