Alelopatia um breve resumo
CONCEITO:
Alelopatia que deriva das palavras gregas alleton (mútuo) e pathos (prejuízo), é a produção de compostos pela planta que quando liberados no meio ambiente causam um impacto inibidor ou estimulador nos outros organismos.
Desde a antiguidade perduram informações sobre a alelopatia
Já no século III a.C., Teofrasto, que além de filosofo da Grécia antiga é o autor de um tratado sobre botânica, faz recomendações de que não se cultive a couve junto da videira, pois os "odores" da primeira prejudicam o desenvolvimento da segunda.
Um pouco mais tarde, já no século I a.C., o poeta romano Virgílio faz referência ao efeito da queima que o linho e a papoula dormideira provocam nas culturas instaladas em seguida no mesmo terreno.
Desde a antiguidade perduram informações sobre a alelopatia
O conceito de "antipatia" entre as plantas é mencionado em vários escritos da Renascença. Os autores da época afirmam, por exemplo, que o carvalho prejudica as culturas feitas sob suas copas ou nas proximidades, que o pepino cresce mal junto da oliveira e que a cana e a samambaia não gostam uma da outra.
Exemplo:
O girassol é "antipático" à soja por exalar pelas raízes compostos fenólicos inibidores do crescimento da soja. A "doença da terra" que ocorre nas monoculturas decorre, entre outras causas, do acúmulo no solo de substâncias alelopáticas.
Classificação do efeito alelopático
De acordo com Miller (1996) o efeito alelopático pode ser classificado em dois tipos: * Autotoxicidade: É um mecanismo intraespecífico de alelopatia que ocorre quando uma espécie de planta libera determinada substância química que inibe ou retarda a germinação e o crescimento de plantas da própria espécie. * Heterotoxicidade: Ocorre quando uma substância com efeito fitotóxico é liberada por determinada planta afetando a germinação e o crescimento de plantas de outra espécie.
Alelopatia e Competição
O fenômeno da alelopatia é o inverso da competição, pois