Aleitamento materno
A equipe deve ouvir as preocupações e dificuldades das mães com a amamentação, ajudando-as a superar, seja por meio de aconselhamento ou em grupos que incentivam o aleitamento materno; informar sobre a importância da amamentação e seus benefícios tanto para a mãe quanto para o filho, estimular a amamentação sobre livre demanda, até os seis meses e como complemento até os dois anos; alertar sobre os riscos do uso de mamadeiras pois supostamente o lactente terá dificuldades para sugar o peito da mãe depois de ter aprendido a sugar o bico artificial - ocasionando no chamado “confusão de bicos”- ; orientar quanto à pega, posição e ordenha, pois, se praticado de maneira incorreta, pode proporcionar traumas mamilares como fissuras ou rachaduras, ingurgitamento mamário e mastite, influenciando diretamente no desmame precoce.
Para promover, proteger e apoiar a amamentação com eficiência, os profissionais de saúde precisam ter habilidade em se comunicar eficientemente com a nutriz, o que se consegue mais facilmente através de aconselhamentos. Aconselhar significa ajudar as mulheres a tomar decisões após ouvi-las, entendê-las e dialogar com as mesmas sobre os prós e contras a respeito da prática do aleitamento e do desmame precoce. No aconselhamento os profissionais devem demonstrar interesse pelo bem-estar da nutriz e do seu filho, passando uma relação de confiança, para que elas sintam-se apoiadas e acolhidas. A mãe que amamenta pode ter dificuldade em falar sobre os seus sentimentos, e com esta relação, a mãe será estimulada a falar mais.
Nos grupos de incentivo ao aleitamento materno os profissionais de saúde orientam sobre a amamentação, propondo estratégias educativas que abrangem tanto a difusão de informações sobre a importância e vantagens do aleitamento. Assim as mães detêm o maior conhecimento a respeito da amamentação, mais segurança e estímulo para continuar amamentando, o que contribui