Aleitamento materno mães com HIV

1.INTRODUÇÃO

O aleitamento materno é de extrema importância, para a criança e também para a mãe, uma vez que, estudos apontam e comprovam que, até os seis meses de vida, nenhum alimento é necessário além do leite materno. E que amamentar a criança imediatamente após o parto diminui o risco de morte neonatal (aquela que ocorre até o 28º dia de vida da criança). Após os seis de meses, o bebe, deve ter uma alimentação com outros tipos de alimento, porém a amamentação se faz necessária até os dois anos de vida, ou até mais. E além dos benefícios a saúde, o ato fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
Em relação ao aleitamento materno por mulheres infectadas pelo vírus HIV, a OMS (Organização Mundial da Saúde) determina que cada país tome uma posição e estipule orientações às mães infectadas quanto ao ato de amamentar, porém levando em consideração fatores culturais e socioeconômicos do próprio país. Campanhas quanto ao aleitamento materno para mães não infectadas se fazem presentes em grande parte do Brasil, a fim de conscientiza-las sobre tal importância. A UNICEF (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância) faz uso de kits de incentivo as mães e campanhas, como “Incentivo ao aleitamento materno” e “Família Brasileira fortalecida”. Ambos promovem a consciência dos benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para a criança.
Levando em conta as mães infectadas pelo vírus HIV nota-se que as recomendações adotadas pelo Brasil, segundo Lair Guerra de Macedo Rodrigues (coordenadora geral do Programa Nacional de DST/AIDS), se igualam as adotadas pelos países da Europa e Estados unidos, os quais se diferem das medidas de recomendação adotadas pelos países africanos. Contudo no Brasil é distribuído ás mães infectadas pelo vírus HIV, a formula infantil, a qual substitui o leite materno, uma vez que o país posiciona-se contra o aleitamento em relação às mesmas e as aconselha a não amamentar em hipótese alguma. Sendo assim diminuindo