ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: COMO ANDA ESTA PRÁTICA?
Autores: Almeida, J.J.M.a, Alves ,P.S. b, Santos, E.C.B.c, de Paula, J.R.S. a, Rocha de Melo, A.P. d, Borba, J.M.C.d. aGraduanda do Curso de Nutrição, Departamento de Nutrição bGraduanda do Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem cGraduanda do Curso de Fonoaudiologia, Departamento de Fonoaudiologia dDocente do Departamento de Nutrição
Universidade Federal de Pernambuco
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aleitamento materno exclusivo (AME) deve ser a única prática alimentar a ser adotada nos seis primeiros meses de vida. Entretanto, muitos são os fatores que interferem na decisão da mãe em interromper o AME precocemente. Por esta razão, o Projeto de Extensão Ame Amamentar, teve como objetivo promover e incentivar o aleitamento materno no pré-natal realizado no Hospital Barão de Lucena (HBL) no período de junho a dezembro de 2012. Objetivo: Avaliar a duração do AME da última amamentação realizada por mães que freqüentavam o pré-natal no HBL. Metodologia: Ao longo de seis meses de trabalho, foram reunidos cento e vinte nove questionários respondidos pelas mulheres que participaram da atividade proposta pela a equipe do projeto AME Amamentar. Este questionário continha informações relativas a dados demográficos, a gestação e ao aleitamento materno. Resultados: Das 129 mulheres entrevistadas, 24% (n=31) eram adolescentes, 73% (n=94) eram adultas e 3% (n=4) não informaram a idade. Do total, 38% (n=49) eram primíparas e 62% (n=80) eram multíparas. Entre as multíparas, cinco eram adolescentes e setenta e uma eram adultas. Quando perguntadas sobre a duração do AME em relação ao último filho amamentado, 31% relataram que a duração do AME foi inferior a quatro meses, 18% amamentou exclusivamente entre 4 e 5 meses, 29% amamentou exclusivamente por 6 meses, 20% não souberam informar e 3% disseram não ter amamentado. Conclusão: Apesar das estratégias do Ministério da Saúde em