Aleijadinho e o santuário de congonhas
Então, eis que surge em meio ao extenso céu azul e gramado verde, o Santuário de Bom Jesus do Matosinho com seu profetas esculpidos por Aleijadinho e suas capelas contado a Paixão de Cristo, rodeado de ipês amarelos, hibiscos e enquadrada por palmeiras imperiais, um espetáculo. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira, em Aleijadinho e o Santuário de Congonhas, descreve com louvor todas as partes que compõem esse santuário religioso.
As obras de Aleijadinho sempre foram muito citadas e criticadas. Mas não se sabe ao certo como se formou essa figura característica dele. Se ele produzia obras inovadoras intencionais, ou se não possuía talento, ou mesmo se a doença que possuía, não se sabe ao certo se era mesmo enfermo, afetou a produção de suas obras. O registro se divide em doze partes, cada uma descrevendo um fragmento do santuário, como por exemplo a igreja, as talhas e pinturas entre outros mais. Esses capítulos mostram de perto os mínimos detalhes espalhados e escondidos do santuário. A igreja do Bom Jesus de Matosinho foi fundada por um imigrante português conhecido como Feliciano Mendes, que dedicou-se inteiramente ao serviço do Bom Jesus de Matosinho e edificou um santuário em sua homenagem, pago todo com o dinheiro do próprio fundador. A igreja projetada foi feita inspirada em outros dois santuários portugueses, o Bom Jesus de Matosinho e o Bom Jesus Braga, ambos da cidade de Porto. A planta da construção incorpora torres transbordantes e levemente recuadas, com supressão dos corredores ao longo da nave, submetido ao um linearismo, característica dos templos mineiros. O rococó mineiro utilizado na decoração interna do santuário o transforma, tornando-o uma joia. As talhas também enriqueciam o ambiente, foi utilizado pela primeira vez o elegante motivo de coroamento em dossel sinuoso, além de anjos, retábulos e outros. As pinturas ocupavam forros, painéis, paredes, complementando as admiráveis talhas. A maioria