Alegria - Psicologia
Freude, em alemão, significa alegria. Quis o acaso que Sigmund Freud tivesse sido um dos principais pensadores a valorizar esse afeto. Apesar disso, não há nenhum verbete no dicionário da psicanálise dedicado a essa emoção.
Quando somos crianças não possuímos certas preocupações por isso sentimos intensamente alegrias em uma simples brincadeira, com o passar dos anos essa intensidade diminui, conforme amadurecemos e adquirimos responsabilidades.
Com isso a tensão do dia a dia acaba por prevalecer, ocupa grande parte do nosso dia, e deixamos em segundo plano desfrutar deste afeto tão prazeroso e eficaz para certas tensões, alegrar-se com o que possuímos de imediato. Alegria é um sentimento capaz de proporcionar literalmente a melhora de vida em vários aspectos de cada individuo, destacam-se alguns que proporciona um intenso prazer a quem vivência, estar amando, ser correspondido, trabalhos bem sucedidos, saúde, conquistas alcançadas, chegada dos filhos, estímulos que são necessários acontecer em nossas vidas para que as torne mais prazerosa.
Cada indivíduo com suas culturas diferenciadas sente essas emoções em diferentes proporções, alguns com mais intensidade, outros com menos, pelos mesmos acontecimentos. Somos iguais em estar buscando o mesmo sentido para a vida, viver bem, sentir intensamente alegrias como as crianças, se preocupar menos, amar mais, estar presente, sermos gratos pelo que possuímos, equilíbrio para o dia tenso, assim seremos donos de nossas escolhas, e responsáveis pelo próprio bem.
Alegria, de onde você vem? Por que és tão desejada ao mesmo tempo que tão reprimida?
Alegria… emoção, que para tê-la necessitamos do obstáculo da dor e da tristeza. Para ter a alegria necessitamos do medo como bem exemplifica o carnaval onde o que tememos torna-se risos, ainda que sarcásticos, como assim representava o palhaço da corte em tempos medievais, há tempos não muito distantes, o rei momo e as marchinhas como “a pipa do vovô não sobe mais” o