ALEGRIA, ALEGRIA!
JEAN BAPTISTE: UM ARTISTA A SERVIÇO DA CORTE PORTUGUESA;
Com o intuito de trazer mais cultura para o país, o então Príncipe Regente, D João VI trouxe grandes artistas franceses para o Brasil, dentre eles destaca-se Jean Batptiste Debret. Debret foi convidado a retratar o dia a dia das pessoas humildes e escravos. Através de suas obras, podemos constatar as diferenças existentes na sociedade daquele período. O escravismo era o pilar de sustentação da economia. Nas cenas pintadas por Debret, identifica-se claramente quem era o livre e quem era o cativo.
A obra “Mesa Farta” mostra as crianças negras recebendo as migalhas da nobreza. .
A obra “O Açoite em Praça Pública” mostra o que era aplicado ao negro que cometesse falta grave como deserção, roubo, brigas etc. Os açoites eram realizados em praça pública com a presença de outros escravos, para dar exemplo. Para que não infeccionassem as feridas provocadas pelo açoite, as feridas dos escravos eram lavadas com vinagre e pimenta. Além do açoite também era comum o uso do tronco, onde o negro enfiava os punhos ou as pernas e até mesmo o pescoço, permanecendo ali vários dias e meses na mesma posição até que se rendessem ou morressem. Nas telas de Debret, podemos então constatar que o negro não tinha outra finalidade senão trabalhar no campo, na lavoura e nos serviços domésticos, nas ruas vendendo de porta em porta todo o tipo de mercadoria ou mesmo se