Alegoria da caverna

Alegoria da Caverna

Maria de Lourdes Orlando
Serviço Social

Platão: Alegoria da caverna. 1.parte.
LGE Editora 2006 p 5-9.

Depois disso prossegui. Imagine homens que habite em cavernas subterrâneas, com uma entrada aberta para luz. Eles estão lá dentro desde crianças, amarrados das pernas ao pescoço, o que lhes impossibilitam de se mover, de iluminação apenas uma fogueira que queima longe deles. Presos ali eles apenas avistavam sombras de estatuas de pessoas e animais. Suponhamos que alguém soltasse um deles, e o forçasse a endireitar-se de repente, a voltar o pescoço, a andar e olhar para luz, ao fazer isso, sentiria dor, e o deslumbramento impediria de fixar os objetos cujas sombras viam outrora. Que julgas tu que ele diria, se alguém lhe afirmasse que até agora só avistaria coisas vãs, ao passo que agora mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais que os de outrora, porém para ele os objetos vistos de antigamente seriam bem mais realista que os avistados agora Porém depois de ser arrastado para fora e perceber a luz, sua imagem refletida na água e tudo aquilo que se é possível avistar no mundo exterior passaria então a acreditar naquilo. Então ele iria se lembrar dos seus companheiros presos na caverna e regressaria para mostrar aos seus companheiros que ele acabava de vislumbrar e que queria que os seus amigos tivessem o mesmo privilégio. Porém seus companheiros o taxariam de louco, caso ele ainda insistisse em tentar libertar seus companheiros, provavelmente ele seria morto pelos mesmos. O autor da alegoria da caverna tem como visão um mundo aprisiona as pessoas de certa forma em uma redoma onde nossos lideres impõe sua vontade própria. Onde só os mais poderosos têm direitos, os demais vivem acorrentados em um sistema fracassado e precário. Alguns tentam se libertar das corretes e da caverna, mas são perseguidos e as vezes perdem a vida por sonhar por um