Alcoolismo
DHE - DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO
CURSO DE PSICOLOGIA – CAMPUS SANTA ROSA
BRUNA ARCHESE KAFCZINSKI
RONALDA SCHAWINSKI
RUI MARCELO HEGELE
ALCOOLISMO
SANTA ROSA/RS
2013
INTRODUÇÃO
Iniciaremos este trabalho relativo ao componente curricular do curso de Psicologia - Aspectos Sociais do Sintoma-, buscando compreender o modo de introdução da bebida alcoólica no campo social, bem como os efeitos discursivos consequentemente provocados pelo mesmo. Primeiramente vamos embasar este trabalho numa retomada histórica acerca do álcool, para seguidamente darmos continuidade em um embasamento teórico prático em prol da disciplina acima referenciada.
O USO E ABUSO DO ÁLCOOL ATRAVÉS DO CONTEXTO HISTÓRICO.
Começamos por Noé. Sim, este mesmo Noé, este referenciado nos registros bíblicos. Considerada uma das mais belas passagens do Antigo Testamento da Bíblia (Gênesis 9.21). Segundo esta passagem, Noé após o dilúvio plantou vinha e fez o vinho. Por longo tempo usufrui da bebida ao ponto de chegar a se embriagar, tirar a roupa e desmaiar, sendo encontrado momentos depois por seu filho Cam, “tendo à mostra as suas vergonhas”. Este foi o primeiro registro relatado de um caso de embriaguez. Grécia e Roma privilegiadas através do solo e do clima obtiveram o cultivo das uvas e a produção de vinhos, também obtiveram o conhecimento da fermentação do mel e da cevada, mas foi o vinho o mais difundido neste dois impérios tendo importância social, religiosa e medicamentosa. Os Egípcios acreditavam no poder de cura das bebidas fermentadas contra germes e parasitas provenientes das águas do Nilo. Inclusive deixaram documentos nos papiros as etapas de fabricação, produção e comercialização da cerveja e do vinho. Foi na idade media que difundiu-se a comercialização do vinho e da cerveja, bem como sua regulamentação. A intoxicação alcoólica, denominada bebedeira culturalmente,