alcoolismo

Resumo:

O álcool é uma doença psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central provocando mudanças no comportamento de quem o consome, além de ter grande potencial para desenvolver uma dependência química no individuo. Por ele ser admitido e até incentivado pela sociedade é encarado de forma diferente em relação às outras drogas, sendo uma condição freqüente que atinge cerca de 5 a 10% da população brasileira adulta.
Geralmente o primeiro contato com o álcool se dá durante a adolescência, seguido por vários fatores que estimulam e ate impulsionam o jovem a utilizar o álcool para provar de uma experiência até então não conhecida pelo recém usuário. Amigos e até familiares exercem importante papel nesse primeiro estágio de contato que o individuo estabelece com a bebida, assim, é de extrema importância manter-se uma boa relação com os familiares.
Na adolescência, por sua onipotência e impulsividade características, o risco de o álcool provocar ou facilitar situações como gravidez precoce, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, envolvimento com a criminalidade, acidentes de transito e uso de drogas ilícitas é perigosamente maior.

Com a evolução no uso do álcool, muitos não notam que se encontram dependentes da substancia química. Conforme a dependência química vai evoluindo, tanto o dependente quanto os familiares desenvolvem uma “muralha psicológica” que impede que o individuo entre em contato com a realidade da dependência. Por isso considera-se uma doença e não uma falta de caráter o alcoolismo.
Embora o alcoolismo seja uma doença tratável, ainda não há cura. Isso significa que mesmo que um dependente de álcool esteja sóbrio por muito tempo e tenha sua saúde de volta, ele ainda esta suscetível a recaídas e deve continuar a evitar todas as bebidas alcoólicas. Apenas reduzir, o que é um erro muito comum durante o tratamento, não resolve o problema, parar é necessário para uma recuperação bem sucessida.
A recuperação do individuo é muito