alcaloides e anfetaminas
O eletromagnetismo como é conhecido hoje teve seu inicio na descoberta, em 1820, de Hans Chistrian Oersted (1777-1851) que corrente elétrica gera campo magnético (MARTINS, 1986). Entre nós existe a crença que está descoberta foi obra do acaso. Uma leitura, mesmo que superficial, dos artigos de Oersted e sobre seu trabalho revela-nos fatos interessantes:
A descoberta que corrente elétrica gera campo magnético não foi acidental;
Oersted estava inserido na corrente filosófica da Naturphilosophie. Esta corrente via o universo como um todo interagente, portanto nada mais natural que buscar uma origem comum para a luz, calor, eletricidade e talvez o magnetismo;
A unificação destas, digamos, manifestações da natureza não era tão descabida, pois existiam alguns estudos e alguns relatos neste sentido, e.g., o trabalho de Benjamin Franklin e relatos de que objetos metálicos atingidos por raios apresentavam propriedades magnéticas;
O trabalho de Oersted teve uma divulgação rápida e de grande repercussão no meio científico. Vários cientistas iniciaram seus estudos nesta área de imediato e com isto houve um aprimoramento rápido dos resultados de Oersted. Talvez seja uma das causas de subestimarmos o trabalho do cientista dinamarquês.
A unificação da eletricidade com o magnetismo era um fato mais ou menos esperado pela comunidade científica da época e quando esta unificação ocorreu um grupo de cientistas tiveram dificuldades em aceitá-la. Este fato deveu-se à simetria apresentada pelo problema. O campo magnético ao redor do fio portador da corrente. Houve várias tentativas para buscar uma outra solução. Há, por exemplo, a tentativa de Jakob Berzelius (1779 – 1848) que propôs a seguinte explicação: a corrente ao passar pelo condutor criaria quatro pólos magnéticos e o campo gerado por estes pólos apresentariam o aspecto de uma flor de quatro pétalas. Este modelo explicaria somente em parte a simetria apresentada pelo campo magnético de um fio percorrido por