Alberto Caeiro

Trabalho sobre Alberto Caeiro

Poema: Nem sempre sou igual
Disciplina: Português
Professora: Fernanda Maia
Aluno: Bruno Dias

Índice
Introdução………………………………………………………………………………3
Desenvolvimento………………………………………………………………………4
Bibliografia……………………………………………………………………………...8

Introdução

Estou a fazer um trabalho sobre um heterónimo de Fernando Pessoa.
Para este escolhi o Alberto Caeiro com o poema “nem sempre sou igual”
Escolhi-o porque me chamou a atenção e diz muito sobre o ser humano, que as opiniões estão sempre a mudar.
Vou falar um pouco do Alberto Caeiro.
Foi um poeta ligado à natureza, que despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, afirmando que pensar obstrui a visão ("pensar é estar doente dos olhos").
Ele diz que quando estamos a pensar, estamos a entrar num mundo problemático onde tudo é incerto.

Dele é só o que tenho para dizer, vamos agora ao poema.

Desenvolvimento

Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés —
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma ...

“Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.”
Aqui diria que ele fala em ter dupla personalidade.

A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.

Está a comparar-se com a cor das flores, se calhar quer dizer que ele dependendo da pessoa com quem está a falar, tem uma personalidade diferente, ou até