ajuda da química
Biotecnologia
As ligações entre a Biotecnologia e a Química remetem ao início do sec. XX, com a indústria de transformação de materiais, devido às dificuldades geradas pelas duas grandes guerras mundiais. Com isto, desenvolveram-se processos que utilizavam substratos baratos e acessíveis, usando procedimentos microbiológicos com metabólitos primários. No Brasil, Oswaldo Lima foi químico pioneiro no uso da microbiologia para produzir acetona e ácido butírico. Esses processos fermentativos foram de extrema importância para a indústria química e um dos pilares da formação da Biotecnologia Industrial, cujo intuito é de substituir a via química tradicional desenvolvendo “processos que possibilitem a produção de produtos, materiais e energia a um custo competitivo e com menor impacto ambiental”. Seu surgimento se dá, principalmente, pela percepção da finitude do petróleo e da necessidade de meios de produção menos impactantes ao meio ambiente. Estima-se que em 2010 de 9 a 20% das vendas do setor químico derivariam da biotecnologia industrial. A biotecnologia tem tornado possíveis novas fontes de material, novos caminhos de sínteses, melhoramento das condições de reações e facilidade na separação e design de moléculas-alvo, por isso é importe à QV. A biocatálise é uma forma de aproveitamento da biotecnologia na química, cujas vantagens ambientais são: menor inserção de massa, menor volume de solvente, menor desperdício de massa e geração de compostos opticamente puros, e o tratamento de resíduos ambientais. Embora a biocatálise tenha crescido, em 2002 ainda representava menos de 10% da produção científica química. Esse entrelaçamento entre as duas áreas é considerado pequeno no Brasil. Visto como uma deficiência na formação dos químicos e impedindo a abordagem de novos desafios científicos, que são interdisciplinares. Perdem-se oportunidades de inovação, progresso científico e econômico.
Logo, uma maior inserção de estudos da biotecnologia