Aividades
Tudo começou em um antiquíssimo documento indígena chamado Nican Mopohua. Escrito por Antônio Valeriano, relata a história das aparições da Virgem Maria entre os anos de 1545 e 1550. Era sábado de madrugada quando um índio chamado Juan Diego estava perto da colina de Tepeyácac. Ele ouviu no alto da colina, uma voz que o chamava: 'Juanito, Juan Diego!'.
Juan subiu até o cume da montanha e avistou uma senhora que o chamava para perto de si. Conforme se aproximava, ele ficava maravilhado com a sua altura sobre-humana. Sua veste era radiante como o Sol, o risco que delineava seus pés assemelhava-se à luz de pedras preciosas e a terra resplandecia como o arco-íris. A Virgem disse ao índio: 'fica bem entendido, tu, o menor dos meus filhos, que sou a Virgem Santa Maria (...). Desejo que se erga aqui um templo consagrado a Nossa Senhora de Guadalupe (...). Para realizar o que minha clemência pretende, vai até o palácio do bispo do México e dize-lhe como te ordeno para manifestar-lhe o que muito desejo'.
Imediatamente, Juan Diego foi cumprir a vontade da Virgem, indo ao palácio do bispo Juan de Zumárraga. Logo que o viu, se colocou de joelhos diante do sacerdote e deu o recado da Senhora do Céu. O bispo não lhe deu atenção e o mandou embora. Depois da desfeita, foi ao alto da colina para relatar o ocorrido. Ao ouvi-lo, a Virgem orientou-o para que voltasse a falar com o bispo no dia seguinte. Juan relatou pela segunda vez a ordem da Virgem para o bispo.
O sacerdote respondeu que necessitava de um sinal para que pudesse acreditar. Na sua terceira aparição, a Virgem respondeu-lhe: 'está bem, meu filho. Voltarás aqui amanhã para levar ao bispo o sinal que pediu. Com isto ele acreditará'.
No outro dia, Juan Diego não voltou, pois seu tio estava gravemente enfermo. Desviou do caminho para não se encontrar com a Virgem, porém ela apareceu. Envergonhado, Juan pediu-lhe perdão e explicou sobre a enfermidade do tio. A Virgem disse que