AIDS

AIDS

USO DA BIOTECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA VAINA VIVA ATENUADA MAIS SEGURA

Autores: Elena Caride e Amilcar Tanuri
Universidade Federal do rio de Janeiro
Departamento de Genética
Laboratório de Virologia Molecular

Apresentadores:

Vários casos de Sarcoma de Kaposi e pneumonia foram diagnosticados em homossexuais e em usuários de drogas injetáveis, nos Estados Unidos e na Europa, sem um agente causador da doença definido, assim surge a década de 80 com o grande “Bum” da AIDS ou SIDA, termo AIDS traduzido do inglês. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, AIDS, começou então a ser empregado para definir clinicamente as várias manifestações dessa doença, os casos começaram a ser mais frequentes dando um apelido para os anos 80: “A década da AIDS”, causando preocupação e temor a doença, mas com otimismo, para muitos o fim da década de 80, traria o fim da AIDS. Em 1983, Barré-Sinoussi e colaboradores detectaram atividade da enzima transcriptase reversa no linfonodo de uma paciente que apresentava síndrome de linfoadenopatia persistente. Isso sugeriu que a AIDS pudesse ser causada por um retrovírus, o qual foi denominado inicialmente como “Lymphoadenopathia Associated Virus”. 18 Em 1986, o nome Vírus Imunodeficiência Humana (HIV) foi unificado para definir o vírus causador da AIDS. O HIV é transmitido através da mucosa pelo contato sexual, através do sangue contaminado e da mãe para o feto neonato. 22 Anticorpos neutralizantes devem ser o suficiente para prevenir contra as infecções pelo HIV livre, mas não ao associado a uma célula. O estudo da vacina contra a AIDS tem como base a mutação e recombinação de genes (troca-se o gene NEF pelo GPT). Para a eficácia de uma vacina contra a AIDS deve ser realizado testes in vivo, alguns já estão sendo testados, mas o modelo ideal seria um animal que desenvolva uma doença do tipo AIDS, induzida pelo HIV e de manutenção baixa. O que ainda não é possível.