Aids
Agora surgem as perguntas que não querem calar: será que os tratamentos atuais se tornaram mesmo uma bomba-relógio como teme o professor Clumeck, da Bélgica? Será que depois de tanto investimento, monetário e humano, a Aids ainda pode voltar a se transformar numa ameaça para a humanidade, a exemplo do que aconteceu no século XIV, quando a Peste Negra, depois de cinco anos, dizimou um terço da população européia?
A comparação, que hoje parece um imenso exagero, já foi tida como uma grande possibilidade nos tempos em que se seguiram os primeiros registros da doença, quando o mundo científico tinha pouquíssimos dados concretos sobre ela, até mesmo sobre sua origem. Por causa desse desconhecimento, inúmeras informações equivocadas, como a que afirmava que a Aids seria uma doença que atingia somente homossexuais, foram divulgadas por todas as mídias, gerando, além do medo, preconceitos. A desinformação, de certo modo, contribuiu para o avanço da doença em outros segmentos da sociedade.
Sob controle
Em 25 anos, porém, o