AIDS/HIV
“O adolescente está numa fase de explosão hormonal, de emoção, de mudança de papel, portanto, está muito mais suscetível a todo o apelo da mídia. Vemos em geral a anticoncepção, os medos das DSTs não estão na preocupação dos jovens. Eles estão mais preocupados e é com o desempenho, se acham indestrutíveis e aí não se preocupam com a prevenção, com gravidez, com doenças e acabam se expondo muito”.
De acordo com Andre Teixeira Matheus e Evelyn Eisenstein
“As DSTs se disseminam por falta de informações de acesso aos serviços de saúde, de recursos para tratamento adequado, ou simplesmente por não se sabe o que fazer ou com quem falar sobre assuntos tão delicados. Procure uma unidade de saúde perto de sua casa ou um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) ou Centros de Testagem e Aconselhamento Sorológico (Coas) de sua cidade. É gratuito e sigiloso. E não se esqueça, use camisinha”.
De acordo com Ilka Maria Gomes Pichin
“Precisamos neste fim de século aprender com Sócrates quando disse: “O importante não é evitar a morte, é evitar que ela seja um acontecimento injusto”. [...] Esse terror à morte permanece em nosso inconsciente e ressurge em situações ameaçadoras. E a AIDS o fará ressurgir, e a mãe interna também aparecerá para nos ajudar a suportá-lo”.
De acordo com César Nunes
“A educação sexual é uma parte integrante da formação humana. Hoje já se reconhecem superados estigmas e tabus que impediam a abordagem da sexualidade na escola. Uma boa estratégia de ação pode ser a educação sexual emancipatória”.
De acordo com Antônio A. Barone “A desinformação e a ignorância são dois importantes fatores na programação da AIDS. Pesquisas recentes revelam que os números de pessoas infectadas já somam mais de 13 milhões. Esse número por si só traduzira a gravidade da situação, mas o mais preocupante é que os jovens em geral, embora tenham ouvido falar e até conversem sobre AIDS, consideram-na um perigo