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Revisando um pouco da fisiologia, a gente lembra que o centro respiratório localizado no bulbo do tronco cerebral, é sensível a variações da PCO2, de modo que elevações na pressão parcial sanguínea desse gás estimulam via nervo frênico a contração do diafragma e da musculatura acessória da respiração (em situações de aumento da necessidade de trabalho respiratório – musculatura intercostal via nervos intercostais).
A contração do diafragma determina um aumento do volume da caixa torácica com geração de uma pressão pleural negativa (subatmosferica) que gera o gradiente para influxo aéreo aos pulmões, que é inspiração, que é ativa. No final dessa fase há a saide de ar dos pulmões, que é a expiração, que normalmente é passiva.
Expansibilidade Torácica
Normalmente, a expansibilidade é simétrica e igual nos dois hemitórax. Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebida pela assimetria dos movimentos ventilátorios, ao se compararem ambos os hemitórax. A assimetria é mais facilmente reconhecida quando o paciente realiza inspiração profunda. Seja qual for a estrutura doente, o hemitórax comprometido move-se menos.
Uso da musculatura acessória da respiração- Em condições associadas com o aumento do trabalho respiratório, geralmente se observa o uso dos músculos acessórios da respiração (esternocleidomastóideo, trapézio, peitorais e serratus).
Respiração paradoxal – Normalmente, a expansão do gradeado costal, por causa da ação dos músculos inspiratórios, ocorre concomitantemente com a expansão do abdome, consequente à descida do diafragma. Os movimentos não sincronizados do gradeado costal e do abdome são chamados de respiração paradoxal e, freqüentemente, indicam fadiga dos músculos respiratórios, podendo anunciar insuficiência respiratória iminente.
Podem –se, também, observar movimentos respiratórios paradoxais entre os dois hemitórax, secundário a instabilidade da caixa

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