Relatório Check List
O desenvolvimento industrial, desde a segunda metade do século XX, vem acarretando mudanças na sociedade brasileira, principalmente nos hábitos alimentares. A inserção da mulher no mercado de trabalho, mudanças no estilo de vida e o crescente aglomerado populacional nos centros urbanos, entre outros fatores, têm contribuído para o maior consumo de alimentos em ambientes extradomiciliares. Estes incluem uma variedade de estabelecimentos, tais como lanchonetes, restaurantes comerciais, restaurantes de hotéis, buffets, cozinhas industriais e cozinhas hospitalares.
Para a maioria da população, as unidades de alimentação e nutrição constituem uma alternativa viável. Segundo Cardoso et al. (2005), “sob o aspecto conceitual, a Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) é considerada como a unidade de trabalho ou órgão de uma empresa que desempenha atividades relacionadas à alimentação e à nutrição, independentemente da situação que ocupa na escala hierárquica da entidade”.Em relação às UANs, a qualidade é a manutenção dos produtos e serviços dentro dos níveis de tolerância aceitáveis para o consumidor ou comprador e está associada a aspectos intrínsecos do alimento (qualidade nutricional e sensorial), à segurança (qualidades higiênico-sanitárias), ao atendimento (relação cliente-fornecedor), e ao preço.
Segundo a Associação Brasileira de Refeições Coletivas (ABERC), o mercado de refeições coletivas forneceu no ano de 2012 cerca de 10,9 milhões de refeições/dia obtendo um faturamento de 14,7 bilhões de reais, sendo que em 2013 é estimado um crescimento de 7.3% neste mercado. O que demonstra claramente a força desse mercado no Brasil.
Neste contexto, o Brasil é o país com maior e mais diversificada experiência em programas de alimentação e nutrição. Aprovada em1999, a PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição) surge como parte de um conjunto de políticas públicas que propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à