Agrária

A Agricultura familiar desempenha diferentes papéis tais como: crescimento econômico e também, na transição de uma economia rural para uma urbana e industrial, criar condições para que essa transição ocorra de forma mais equilibrada quanto a condição social. Essa está presente em diferentes países pelo mundo e espalhado dentro em diferentes épocas de uma linha do tempo. Mais recentemente o conceito de agricultura familiar está associado à produção utilizando-se ou não a modernas tecnologias disponíveis tais como: equipamentos agrícolas, sementes modificadas, implementos industrais. Ainda mais importante que isso, a agricultura familiar é prioritariamente voltada ao mercado.
Diferentemente da idéia trazida pelo conceito de campesinato que a maioria dos autores é tratado como o trabalhador rural que tem além da sua própria força de trabalho, dispõe pouquíssimo acesso aos mais modernos recursos. O camponês pode ser dono de uma pequena propriedade rural desenvolvendo trabalho familiar ou ser um arrendatário ou posseiro intercalando também com essas formas de produção jornadas assalariadas itinerantes e sazonais. Quando não fornece sua mão de obra à outros, está envolvido em produção voltada ao próprio consumo e de pequeno excedente. Idéias essas que são partilhadas por GUANZIROLI. Além disso, outro autor que trabalha essa dicotomia é:
“que o produtor familiar que utiliza os recursos técnicos e está altamente integrado ao mercado não é um camponês, mas sim um agricultor familiar. Desse modo, pode-se afirmar que a agricultura camponesa é familiar, mas nem toda a agricultura familiar é camponesa, ou que todo camponês é agricultor familiar, mas nem todo agricultor familiar é camponês. Criou-se assim um termo supérfluo, mas de reconhecida força teórico - política. E como eufemismo de agricultura capitalista, foi criada a expressão agricultura patronal. “(FERNANDES, 2001, p. 29-30)
GUANZIROLI trata em seu livro da agricultura familiar porém com ênfase às produções por