Agrotóxico
Na tentativa de defender a Agricultura contra pragas que atacam as plantações, os agrotóxicos foram criados. O Brasil é hoje um dos maiores compradores de agrotóxicos no mundo, e as intoxicações por estas substâncias estão aumentando tanto entre os trabalhadores rurais como entre pessoas que se contaminam através dos alimentos. O consumo de agrotóxicos vem tomando proporções cada vez maiores. Sua utilização em larga escala é responsável por um grande número de mortes e doenças dos trabalhadores, além das conseqüências ao meio ambiente e do agravo das condições de saúde da população consumidora dos alimentos.
Tipos de defensivos agrícolas
Os agrotóxicos podem ser divididos em inseticidas (controle de insetos) e herbicidas (combate as plantas invasoras). Os inseticidas formam 3 grandes grupos, os organoclorados, os organofosforados e carbamatos e as piretrinas. Os herbicidas têm como grupos mais importantes Paraquat, clorofenoxois e dinitrofenóis.
Os organoclorados são os que mais persistem no meio ambiente, chegando a permanecer por até 30 anos. São absorvidos por via oral, respiratória e dérmica, e atingem o sistema nervoso central e periférico. Provocando câncer e por isso foram banidos de vários países.
Os organofosforados e carbamatos são inseticidas mais utilizados atualmente a também são absorvidos pelas vias oral, respiratória e dérmica. Seus efeitos são alteração do funcionamento dos músculos cérebro e glândulas.
As piretrinas são inseticidas naturais ou artificiais. São instáveis à luz e por isso não se prestam à agricultura. São usados em ambientes domésticos na forma de spray, espirais ou em tabletes que se dissolvem ao aquecimento. São substâncias alergizantes e desencadeiam crises de asma e bronquites em crianças.
O herbicida Paraquat oferece grande risco. É um herbicida que mata todos os tipos de plantas. A substância determina lesões de Rim e se concentra nos Pulmões, causando fibrose irreversível
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