agrotoxicos

No Brasil, no período de 2002 e 2012, mais de 250.000 toneladas de dióxido de carbono não foram emitidas graças a reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos. Entre os anos de 2002 e 2010, mais de 250.000 toneladas de embalagens também foram retiradas do campo e do meio ambiente, segundo dado do inPev (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias).
Os números foram alcançados por meio do Sistema Campo Limpo que incentiva a reciclagem desse tipo de embalagem, diminuindo a emissão de CO2 e evitando problemas de saúde para a população rural. Antes da existência desse programa, os produtores rurais tinham o hábito de queimar 70% das embalagens, ato que emitia CO2.
No Brasil, desde 2002, o tratamento das embalagens de agrotóxicos se tornou obrigatório, visando a questão ambiental e de saúde, envolvendo diferentes setores. Os agricultores são orientados a limpar cada embalagem utilizada e devolvê-las aos comerciantes que, por sua vez, as devolvem para os fabricantes.
O Sistema Campo Limpo emprega 2.000 pessoas que atuam nas unidades de recebimento de embalagens para a reciclagem. Em 25 estados e no Distrito Federal existem 421 unidades de recebimento das embalagens usadas.
No processo, as embalagens recicladas são transformadas em novas embalagens para os próprios fabricantes. Parte do material reciclado também é utilizado para a produção de tubos de fiação, cabos subterrâneos e de irrigação.
Nos dois primeiros meses de 2012, o Brasil já havia reciclado 5,7 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos, 7% acima da quantidade reciclada no mesmo período de 2011. Entre janeiro e fevereiro de 2012, os estados que mais recolheram e reciclaram foram os de Mato Grosso, com 1,3 mil embalagens; São Paulo, 874 embalagens; e o Paraná. com 636 embalagens.
O inPEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) foi criada em 14 de dezembro de 2001, é uma entidade sem fins lucrativos com a missão de gerir e facilitar a destinação e reciclagem das